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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

1906 - San Francisco, CA




segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Quem sabe?

Eu nunca vou ter que levantar de madrugada pra preparar uma surpresa pro café da manhã. Eu nunca vou ter que passar frio só para esquentar alguém. Eu nunca vou ter que correr na padaria de madrugada por um desejo que não é meu. Eu nunca vou ter que sair de casa por um encontro de amigas, e só voltar quando me autorizarem. Eu nunca vou ter problemas se eu fizer um churrasco para os amigos e beber demais. Eu nunca vou entender piadas machistas. Eu nunca vou ter que almoçar na casa da mãe dela aos domingos. Eu nunca vou ensinar ninguém a trocar pneu. Eu nunca vou ter que encontrar uma desculpa se o jogo de sinuca acabar mais tarde. Eu nunca vou ter que cortar a grama. Eu nunca vou matar uma barata, nem uma aranha. Eu nunca vou ter problemas se chegar em casa fedendo bebida. Eu nunca vou ter um cachorro com nome clichê, muito menos um poodle. Eu nunca vou alugar “Outono em Nova York”. Eu nunca vou ter que dormir assistindo GNT. Eu nunca vou ter que agüentar uma TPM. Eu nunca vou ter uma revista Marie Claire na mesa de centro. Eu nunca vou ter que explicar o que é um impedimento. Eu nunca vou ter que dividir o futebol na TV da sala com a novela das 8. Eu nunca vou ter que comprar rosas só pra fazer as pazes. Eu nunca vou abraçar ninguém chorando numa cena romântica no cinema. Eu nunca vou sofrer por ciúmes. Eu nunca vou me deitar no colo de ninguém na segunda-feira à noite. Eu nunca vou pegar um quarto duplo com cama de casal num hotel. Eu nunca vou ter que dizer eu te amo depois de dizer eu te odeio. Eu nunca vou abrir a fatura de um cartão de crédito que não é meu. Eu nunca vou comprar duas passagens pra Paris. Eu nunca vou ter um box decorado com peixinhos. Eu nunca vou comprar uma jóia num aniversário. Eu nunca vou ver ninguém chorar de felicidade. Eu nunca vou dizer se o vestido preto é melhor que o vermelho. Eu nunca vou ter que tirar no par ou impar pra decidir a cor da parede do quarto. Eu nunca vou entender o porquê de tantos sapatos, e nunca vou saber o que é um scarpin. Eu nunca vou ter que carregar no colo alguém que tenha dormido no caminho de casa. Eu nunca vou passar bronzeador. Eu nunca vou saber se estou com barriga de cerveja. Eu nunca vou saber se a minha barba está pinicando. Eu nunca vou passar a tarde no shopping comprando várias coisas e nada pra mim. Eu nunca vou disputar o volume da TV com um secador de cabelo. Eu nunca vou usar shampoo para cabelos tingidos. Eu nunca vou vender migalhas de uma gravata. Eu nunca vou ter que chegar em casa mais cedo pra agradar alguém. Eu nunca vou ter que explicar porque eu não jogo a latinha vazia de cerveja no lixo. Eu nunca vou ter que brigar por um travesseiro. Eu nunca vou ter um lado na cama. Eu nunca vou ter que desligar a TV no meio do meu filme favorito pra outra pessoa poder dormir. Eu nunca vou ter hora pra jantar. Eu nunca vou acordar com o despertador de outra pessoa. Eu nunca vou dar a chave reserva do meu carro. Eu nunca vou ter que dormir no sofá da sala. Eu nunca vou ter que saber cozinhar. Eu nunca vou ter que abraçar alguém por 8 horas seguidas e fazer de conta que meu braço não está formigando. Eu nunca vou ter que ter um quarto neutro. Eu nunca vou ter que acordar de bom humor. Eu nunca vou ter que explicar porque uma moto e não uma geladeira nova. Eu nunca vou ter que dar satisfações de uma ligação de madrugada. Eu nunca vou ter problemas com a estagiária da empresa. Eu nunca vou comemorar uma promoção em um jantar a dois. Eu nunca vou ter que dividir espaço no armário. Eu nunca vou ter problemas com fios loiros de cabelo no banco do carro. Eu nunca vou pôr a mesa pra dois numa segunda-feira. Eu nunca vou ter que parar no meio da viagem pra ir ao banheiro. Eu nunca vou empurrar ninguém enquanto durmo. Eu nunca vou ter um edredom confortável. Eu nunca vou ter flores em casa. Eu nunca vou fazer planos pras férias. Eu nunca vou revezar em buscar as crianças na escola. Eu nunca vou fazer uma lista de presentes. Eu nunca vou ver ninguém jogar o buquê. Eu não vou casar.

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